quinta-feira, 21 de junho de 2007

Ontem li de Gabriel García Márquez, o livro Memórias de minhas putas tristes. Um livro perfeito que se lê em apenas um dia, como foi meu caso. O livro conta uma surpreendente história de amor entre uma ninfeta e um ancião, que ao completar 90 anos, resolve se dar de presente uma noite de amor com uma adolescente virgem. O resto do enredo, é claro que não vou contar, para que desperte em vocês a curiosidade de ler tão belo livro de um "puta" escritor que é Gabriel.
Mas alguns trechos me chamaram a atenção e de uma certa forma acabei por me idenfificar um pouco com eles. Eis os trechos elencados abaixo:

Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado de alma e sim um signo do zodíaco”.

“Tomei consciência de que a força invensível que impulsionou o mundo não foram os amores felizes e sim os contrariados”.

"É impossível não acabar sendo do jeito que os outros acreditam que você é".
(Júlio César)
Bom, agora vou ruminar um pouco essa história e tentar tirar algumas conclusões pra minha vida que anda um tanto quanto desarrumada em todos os aspectos.
Encontro vocês por aqui. Até breve!!!

Nenhum comentário: